O Piauí possui 6 unidades de saúde que são referência em atendimento ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) no estado. Além de Teresina, o serviço é disponibilizado nas cidades de Picos, Floriano, Piripiri, São Raimundo Nonato e Parnaíba. A descentralização do atendimento decorre da implantação das Linhas de Cuidado do AVC e do IAM, iniciativa que busca preservar vidas e reduzir sequelas nesses tipos de eventos.
Sobre o AVC, em dez meses, mais de 900 piauienses tiveram suas vidas salvas graças ao atendimento especializado. Já em relação ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), o número de atendimento se aproxima dos 800.
“Ter diversas unidades pelo estado que possam realizar esse tipo de atendimento é um ganho tremendo para todos os piauienses. São locais mais próximos da população que podem facilitar o acesso de todos ao tratamento, reduzindo o tempo necessário para o atendimento ser feito. Além disso, a série de capacitações realizadas com nossos profissionais permitem que o serviço tenha a maior qualidade possível para a população”, destaca Romilto Pacheco, neurointervencionista e Coordenador Estadual da Linha de Cuidado do AVC.
As Linhas de Cuidados têm como objetivo reduzir a morbimortalidade por AVC e IAM no estado do Piauí, assegurando o acesso a atenção e ao cuidado assistencial médico, além de garantia de continuidade da atenção integral iniciada no âmbito da atenção primária à saúde até a atenção secundária e terciária na Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), incluindo as ações de reabilitação.
Em Picos, o atendimento é realizado no Hospital Regional Justino Luz. Já em Piripiri, a referência é o Hospital Regional Chagas Rodrigues. Em Parnaíba no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde e em Floriano e São Raimundo Nonato, respectivamente, nos hospitais Tibério Nunes e Senador Cândido Ferraz, além do Hospital Getúlio Vargas (HGV) em Teresina.
O superintendente de gestão da rede de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campelo, destaca que levar serviço de qualidade para mais próximo da população é algo essencial para dar mais qualidade de assistência aos usuários dos serviços públicos de saúde.
“Nossa rede está estruturada e tem a capacidade de descentralizar os serviços com qualidade, garantindo assim um menor tempo para a população receber a assistência médica e um maior conforto ao necessitar dos serviços de saúde, uma vez que eles estarão mais próximos dessas pessoas”, explica o superintendente.