De acordo com números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio real mensal habitual no Piauí, calculado em R$2.289,00, foi o maior da região Nordeste no segundo semestre de 2023.

Outro dado relevante da pesquisa é com relação à taxa de desocupação piauiense, que retraiu em 1,4%. O dado saiu de 11,1%, no último levantamento divulgado, para 9,7%, neste segundo trimestre de 2023, superando a redução da média histórica.

Os dados mostram que o Piauí avança na geração de emprego e renda, que vem dos trabalhadores informais, de carteira assinada e empreendedores. O Piauí está à frente de Sergipe (R$2.136) e do Rio Grande do Norte (R$2.131), que ocupam as primeiras posições. A média regional é de R$1.985.

O secretário de Estado do Planejamento, Washington Bonfim, explica que o Piauí vive um bom período econômico e está a caminho do desenvolvimento. “Do ponto de vista prático, tivemos um crescimento consistente na geração de empregos, o que reflete em outros números da economia”, avalia.

O secretário afirma que o tempo vai confirmar esta tendência de crescimento. “No contexto geral, o Piauí tem tido um desempenho muito positivo nestes primeiros meses. Isso anuncia uma recuperação econômica mais geral do país, ampliando a renda e o quantitativo de empregos ao longo dos próximos meses e anos”, acrescenta Bonfim.

Dados

Os dados foram apresentados ao governador Rafael Fontelas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro), da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), nessa quinta-feira (17).

A redução da taxa de desocupação no Piauí é emblemática. Isto porque, em 2020, com a taxa de 11,9%, o Piauí atingiu a menor taxa de desocupação desde 2018 e a menor do Nordeste. Desta vez, com 9,7%, o Piauí obteve mais um recorde estatístico com os números divulgados em relação a 2023.